A esteatose hepática ocorre devido ao acúmulo excessivo de lipídios (gordura) nos hepatócitos (células do fígado). As células e os espaços do fígado são preenchidos por gordura, tendo como consequência uma alteração morfológica, um fígado com mais volume e mais pesado.
Esse acúmulo de gordura pode ser decorrente de alterações do metabolismo ou uma resposta do fígado a uma agressão ao seu funcionamento. Logo, pode ser um sinal de uma patologia do fígado (como hepatite C, doença alcoólica, etc) ou em decorrência de doenças metabólicas (diabetes, obesidade, síndrome metabólica, etc), que podem adoecer o órgão, levando-o à chamada doença hepática gordurosa não alcoólica - DHGNA.
Causas
Doenças primárias do fígado: hepatites B e C, da deficiência de alfa1 antitripsina, doença de Wilson, doenças colestáticas e, principalmente, da doença hepática alcoólica. Sabe-se que 90% dos indivíduos que fazem uso abusivo de álcool apresentam esteatose no fígado;
Causas secundárias: hipotireoidismo não controlado, exposição a agentes químicos (principalmente produtos petroquímicos, pesticidas), cirurgias intestinais e de bypass intestinal para tratamento da obesidade. O uso abusivo de medicamentos, especialmente, por jovens, como anabolizantes e esteroides, é a causa secundária que tem apresentado um grande número de casos nesses últimos anos.
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica: : representa a principal causa de esteatose (70% ou mais). Relacionada à obesidade, à dislipidemia (alteração das gorduras do sangue, triglicérides e colesterol) e diabetes mellitus.
Diagnóstico
Exames de sangue podem ser solicitados com o intuito de dosar as enzimas do fígado (ALT, AST, GGT e fosfatase alcalina). Exames metabólicos tais como: dosagem de glicose, insulina, colesterol e frações, triglicérides, hemoglobina glicosilada, além de outros que se apresentam alterados como ácido úrico, ferritina, etc.
O diagnóstico de esteatose pode ser feito na palpação do fígado pelo médico e confirmado pelo ultrassom de abdômen, exame simples e indolor, ou melhor ainda, por aparelhos que medem o grau de rigidez do fígado por método denominado elastometria.
Eventualmente uma biópsia do fígado pode ser solicitada, especialmente em casos em que haja dúvidas sobre a causa do problema.
Tratamento
Nos casos de esteatose secundária, a eliminação ou correção do agente causal, quando possível, resolve o problema. Enquanto o tratamento da doença hepática existente e a abstenção alcoólica podem eliminar a esteatose do fígado.
Na doença hepática gordurosa, o tratamento visa,primeiramente, as modificações de hábitos, que envolvem as seguintes indicações: dietas mais saudáveis e aumento da atividade física. Medicamentos sensibilizadores de insulina, antioxidantes e protetores celulares podem ser utilizados em cada caso, sob orientação médica.
Dieta saudável;
Atividade física;
Controle da diabetes, caso tenha;
Baixe o seu colesterol;
Perder peso;
Proteja seu fígado.
ÓTIMOS ALIMENTOS PARA O FÍGADO
• Água;
• Chá verde;
• Alho;
• Cebola;
• Limão;
• Abacate;
• Vegetais crucíferos;
• Lentilha;
• Maçã;
• Beterraba;
• Nozes;
• Batata doce;
• Azeite de oliva.
A hérnia de hiato é uma protusão (descolamento ou extravasamento) do estômago para dentro do tórax por meio de uma abertura no diafragma. O diafragma é a camada de músculo que separa o tórax do abdômen.
Existe um músculo (músculo do esfíncter esofágico inferior) que se abre para permitir a passagem dos alimentos para o estômago e, então, se fecha para impedir que os ácidos estomacais subam para o esôfago. Qualquer alteração nesse mecanismo pode provocar o refluxo gastroesofágico.
Sintomas
• azia e queimação na garganta;
• dificuldade para engolir;
• tosse seca e irritativa;
• sabor amargo frequente;
• mau hálito;
• arrotos frequentes;
• sensação de digestão lenta;
• vontade de vomitar frequente;
• dor no peito.
Diagnóstico
Os exames que, habitualmente, revelam a hérnia de hiato são:
- endoscopia digestiva alta;
- a radiografia contrastada esofagogástrica;
- tomografia computorizada (TC).
Tipos de Hérnia de hiato
Hérnia de hiato por deslizamento – a transição esofagogástrica (“Cardia”) desloca-se para dentro do tórax arrastando consigo uma parte do estômago. Mais comum (95%).
Hérnia do hiato paraesofágica - o cardia está na sua posição correta, mas uma parte do estômago passa através do hiato para dentro do tórax.
Causas
Não se conhecem bem as causas da hérnia de hiato. Contudo, as situações em que existem aumento da pressão abdominal favorecem o seu aparecimento, como acontece, por exemplo, na obesidade. Tosse crônica ou até mesmo por excesso de atividade física, que exija muita força.
Tratamento
O tratamento da hérnia de hiato depende dos sintomas, do seu volume e do risco de complicações que representa para o paciente. Este tratamento poderá se clínico ou cirúrgico.
Mudanças do estilo de vida que podem contribuir para melhora dos sintomas são: uma dieta correta, manutenção do peso ideal, dentre outras medidas encontradas em nosso quadro de MEDIDAS COMPORTAMENTAIS E DIETÉTICAS, NO TRATAMENTO CLÍNICO.
Podem ser prescritos medicamentos para azia, remédios que neutralizam a acidez estomacal, que podem ser os inibidores da bomba de prótons (IBP), que agem bloqueando as células que produzem o ácido gástrico, aliviando os sintomas, ou medicamentos que aumentam um pouco a pressão da válvula antirrefluxo e aceleram o esvaziamento do estômago, como os procinéticos (domperidona, bromoprida).
Já as hérnias maiores, mal controladas ou de risco podem ser operadas, sendo a operação muito eficaz. Só um cirurgião poderá determinar se uma hérnia de hiato possui ou não indicação cirúrgica.
Atualmente, a cirurgia para tratamento da doença do refluxo é feita por videolaparoscopia. São cinco pequenas incisões, de 5 ou 10 mm, feitas no abdômen. Por essas incisões são inseridas uma microcâmera e finos instrumentos, que são usados para reposicionar o estômago, tratando a hérnia de hiato, e para envolver o esôfago com parte do estômago, formando um mecanismo valvular antirrefluxo conhecido como fundoplicatura.
Hérnia Incisional
Causas
Pode ser causada por uma fraqueza da parede abdominal no local de uma cirurgia prévia. Está relacionada a fatores que aumentam a pressão abdominal, assim como: obesidade; tabagismo e tosse crônica e esforço físico intenso.
Também observamos infecção da ferida cirúrgica no pós-operatório, tratamento com corticoide e quimioterapia, má nutrição e idade avançada.
Sintomas
O principal sintoma da hérnia incisional é o abaulamento na região da cicatriz;
Em hérnias menores, o sintoma pode ser somente dor ou desconforto geralmente relacionados ao esforço físico.
Tratamento
A única forma de tratar a hérnia incisional é através de uma outra cirurgia.
Há duas maneiras de realizar o tratamento cirúrgico da hérnia incisional: cirurgia aberta ou laparoscópica. A cirurgia aberta é o método mais tradicional e consiste na recolocação da hérnia no devido espaço abdominal. Já no caso da laparoscopia, além de resolver o problema da hérnia, o cirurgião também adota uma técnica menos invasiva.
A hérnia umbilical é uma protuberância formada por elementos normalmente presentes no abdômen, como gorduras ou uma parte do intestino que avança para o umbigo.
Sintomas
Além do sintoma visível, que é o próprio caroço, quem sofre de hérnia umbilical sente desconforto e dor na região do umbigo.
Diagnóstico
Geralmente, apenas o exame físico quando o médico observa um abaulamento na região do umbigo. Em caso de dúvidas, se necessário, pode ser feito o ultrassom.
Tratamento
Há duas maneiras de realizar o tratamento cirúrgico da hérnia inguinal: incisão (corte) e videocirurgia (laparoscopia).
Em pequenas hérnias, pode ser realizada apenas a sutura (pontos) no defeito da parede abdominal. No entanto, quando for maior, pode ser necessária a colocação de tela como reforço da parede abdominal, para evitar a recidiva (volta) da hérnia.
O lipoma é um tipo de caroço que surge na pele, que é composto por células de gordura tendo a forma arredondada, pode surgir em qualquer local do corpo e cresce lentamente, causando incômodo estético ou físico. No entanto, esta doença não é maligna e não possui nenhuma relação com o câncer, embora em casos raríssimos possa se transformar num lipossarcoma. Algumas pessoas se referem a eles como “bolinhas de gordura”.
Os lipomas apresentam crescimento lento e costumam ser inofensivos. Raramente, podem ser cancerígenos. Algumas pessoas possuem mais de um.
Lipomas ficam logo abaixo da pele e se movem com facilidade quando pressionados. Costumam ocorrer no pescoço, nos ombros, nas costas, no abdômen, nos braços e nas coxas.
Geralmente, não é necessário tratamento. No entanto, se o lipoma for incômodo, doloroso, se houver preocupações cosméticas ou estiver crescendo, pode ser preciso realizar uma remoção cirúrgica.
Não há prevenção.
O que é e como tratar?
A presença de cálculos na vesícula biliar, que é relativamente comum em adultos. É uma patologia rara em crianças e apresenta marcado acréscimo na incidência após 40 anos de idade.
Os cálculos biliares são classificados em cálculos de colesterol e cálculos pigmentares. Os de colesterol são subdivididos em puros e mistos, sendo os mistos os mais prevalentes. O colesterol, principal constituinte dos cálculos, é relativamente insolúvel em água e mantém-se em solução na forma de micelas mistas com os sais biliares. Quando a capacidade de solubilização do colesterol por parte da bile ocorre um desequilíbrio na saturação das substâncias constituintes dos cálculos (sais biliares, colesterol e sais de cálcio), predispondo a supersaturação da bile, a precipitação de cristais e consequentemente a formação dos cálculos.
Os principais fatores de risco para a presença de colelitíase são: sobrepeso ou obesidade, sexo feminino, idade fértil e 40 ou mais anos de idade. Além destes, temos ainda a dismotilidade vesicular que aumenta a estase e formação de cristais, história familiar de cálculos biliares, dieta pobre em fibras, dieta rica em gorduras, anemia hemolítica, perder peso muito rapidamente e outras mais.
A principal queixa do paciente é a dor aguda contínua localizada em hipocôndrio direito (parte superior direito do abdome) que, por vezes, pode irradiar para as costas. Alguns pacientes referem que a dor surge cerca de 1 hora após refeições ricas em gorduras. Outros pacientes podem referir náuseas, eructações ou mesmo um “mal estar”.
Diagnóstico
A ultrassonografia (USG) abdominal. Este é o melhor e mais sensível método diagnóstico.
Tratamento
O tratamento definitivo é a colecistectomia (convencional ou laparoscópica). Hoje em dia a cirurgia video-laparoscópica é considerada o padrão-ouro para retirada da vesícula biliar.
Ela á feita com quatro pequenos furos (dois de 5mm e dois de 10mm) e procede-se à remoção da vesícula toda, e não apenas das pedras.
Orientação Médica Após Cirurgia de Vesícula por Laparoscopia
No caso de dor, use: analgésico (em gotas 35 a 40 gotas ou 1 comprimido de 6 em 6 horas) como: Lisador, Novalgina, Anador ou Tylenol.
Usar Luftal 40 gotas de 8 em 8 horas durante 3 dias para aliviar os gases.
Em caso de náuseas ou vômitos, use: 35 gotas ou 1 comprimido de plasil, ou 1 comprimido de Vonau Flash.
Cuidados
Durante o banho, retirar o curativo, lavar com agua e sabão. Após o banho, secar bem e passar álcool 70% até a retirada dos pontos.
Dúvidas
Se fizer uso de medicações para diabetes, hipertensão, arritmias ou outras, poderá voltar a tomar após retornar a sua residência .
Caso ainda haja alguma dúvida entre em contato.
Gastrite é uma inflamação do revestimento do estômago causada por uma variedade de fatores. A gastrite pode acontecer de forma repentina (gastrite aguda) ou ir se desenvolvendo lentamente (gastrite crônica).
Os sinais e sintomas incluem:
• sensação de queimação, dor ou distensão na região superior do abdômen, que pode melhorar ou piorar com a alimentação;
• náuseas;
• vômitos;
• perda de apetite;
• sensação de plenitude gástrica depois da alimentação;
• aumento dos gases ou sensação de inchaço no estômago;
• perda de peso.
Causas
• infecção bacteriana - Infecção pelo Helicobacter pylori, que pode causar mais comumente a gastrite crônica;
• uso regular de anti-inflamatórios;
• excesso de álcool;
• estresse;
• refluxo biliar;
• envelhecimento – uma vez que pode haver um aumento do risco de gastrite, pois o revestimento interno do estômago tende a ficar mais fino com a idade, a chamada "gastrite atrófica";
• outras doenças e condições;
• A gastrite pode estar associada a outras condições médicas, como :AIDS/HIV, doença de Crohn, infecções parasitárias, algumas doenças do tecido conectivo, insuficiência renal ou hepática.
Diagóstico
Quadro clínico e endoscopia digestiva alta (exame que permite visualizar a mucosa do estômago) são fundamentais para o diagnóstico da gastrite. No entanto, esses não excluem a necessidade de realizar uma biópsia, isto é, de retirar fragmentos da mucosa estomacal para análise mais minuciosa no microscópio.
Tratamento
O tratamento da gastrite é de acordo com a causa. Entretanto, alguns medicamentos são utilizados para a melhora dos sintomas enquanto se trata a causa específica.
O paciente deve evitar o uso de medicamentos, como a aspirina e outros anti-inflamatórios não-esteroides, bebidas alcoólicas e cigarro.
O tratamento da infecção pelo H. pylori pode ser bastante difícil em alguns pacientes, e não é raro que ocorra a reinfecção. Nesses casos, o tratamento é realizado com antibióticos, medicamentos que reduzem a secreção de ácido pelo estômago e também com agentes protetores da mucosa gástrica.
Os medicamentos utilizados para melhora sintomática podem atuar melhorando o esvaziamento gástrico ou reduzindo a secreção de ácido.
Algumas orientações:
• comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas seguidas;
• alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão;
• evitar os famosos “fast-foods”;
• consumir bebidas alcoólicas com moderação, se possível evitar o consumo;
• não há motivo para restrição dietética, mas, se possível, o paciente deve evitar ou reduzir a ingestão de alimentos muito gordurosos, frituras, doces concentrados, comidas muito condimentadas. Preferir refeições mais leves, de mais fácil digestão.
• o consumo de café e outras bebidas que contém cafeína não é contraindicado ,se o paciente tolera bem essas bebidas;
• outra questão importante é o cuidado com a higiene pessoal e dos alimentos, para reduzir a transmissão de agentes infecciosos.
Também chamada de úlcera gástrica ou úlcera duodenal, a úlcera é uma lesão no revestimento do esôfago, estômago ou duodeno. Quando se fala em úlcera, porém, quase sempre as pessoas se referem às úlceras pépticas, isto é, às úlceras gástricas que surgem no estômago, às úlceras do duodeno, na junção do estômago com o intestino delgado, e mesmo às do esôfago que são mais raras.
Os ácidos estomacais, especialmente o clorídrico, são muito fortes. Num estômago normal e saudável, sua ação restringe-se somente aos alimentos, mas, em determinadas situações, eles podem atacar o revestimento do trato digestivo e provocar o aparecimento de uma úlcera que destrói a parede estomacal e do duodeno.
Causas
• Histórico familiar: Fatores genéticos podem justificar o aparecimento de úlceras pépticas;
• Bactéria Helicobacter pylori: Esse micro-organismo pode atacar a parede estomacal de pessoas com predisposição para a doença. Erradicada a infecção, a úlcera tende a desaparecer;
• Ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios: O uso constante desses medicamentos pode provocar o aparecimento de úlceras;
• Estresse: Que, além de outros efeitos prejudiciais, pode estimular a secreção de ácidos que atacam o revestimento do estômago e do duodeno.
Sintomas
• Sensação de dor e/ou queimação na área entre o esterno e o umbigo que se manifesta especialmente com o estômago vazio, pois a ausência de alimentos para digerir permite que os ácidos irritem a ferida;
• Dor que desperta o paciente à noite e tende a desaparecer com a ingestão de alimentos ou antiácidos;
• Dor característica da úlcera do duodeno que desaparece com a alimentação reaparecendo depois (ritmo dói-come-passa-dói-come-passa-dói);
• Vômitos com sinais de sangue;
• Fezes escurecidas ou avermelhadas que indicam a presença de sangue.
Diagnóstico de Úlcera péptica
O diagnóstico da úlcera é feito a partir do histórico do paciente e de uma endoscopia digestiva. O médico pode também retirar um fragmento da úlcera para fazer um exame mais detalhado, e descobrir a presença de Helicobacter pylori, e a natureza benigna ou maligna da úlcera, já que algumas podem ser causadas por câncer.
Complicações
É possível curar a maioria das úlceras pépticas sem complicações. No entanto, em alguns casos, as úlceras pépticas podem desenvolver complicações de possível risco à vida, como
• Sangramento (hemorragia)
• Perfuração
• Obstrução (bloqueio)
• Câncer
Tratamento de Úlcera péptica
O tratamento para úlceras pépticas envolve uma combinação de medicamentos para matar a bactéria H. pylori (se o diagnóstico confirmar sua presença) e reduzir os níveis de ácido no estômago. Essa estratégia permite que sua úlcera seja curada com mais facilidade e reduz a chance de ela voltar eventualmente.
Os medicamentos mais utilizados no tratamento da úlcera gástrica são os anti-ácidos, que aliviam as dores associadas a esta doença mas que não a tratam, os inibidores da bomba de protões e os inibidores dos receptores H2, que reduzem a produção de ácido, e alguns antibióticos eficazes na eliminação do H. pylori. Muitas vezes, é necessário combinar vários destes medicamentos para se conseguirem bons resultados.
O tratamento da úlcera péptica é predominantemente clínico, mas em situações específicas o tratamento operatório tem suas indicações. Geralmente isto ocorre nos casos de complicações.
A hemorragia é a complicação mais freqüente da doença ulcerosa e a principal causa de internação por úlceras duodenais. O tratamento neste caso é realizado por endoscopia digestiva alta.
A dieta é importante na recuperação e na prevenção das úlceras gástricas. O tabaco, álcool, café (mesmo o descafeinado) e bebidas gaseificadas devem ser reduzidos porque aumentam a produção de ácido no estômago.
O exercício físico é igualmente um bom componente do tratamento e da prevenção da úlcera gástrica e de muitas outras doenças.
Algumas precauções podem ser tomadas quando se está com úlceras pépticas, como:
- Evite ficar com o estômago vazio, faça refeições menores, mais leves e mais próximas umas ds outras. Isso ajuda a diminuir a dor e a queimação.
- Evite o consumo de alimentos gordurosos, pois eles exigem mais do estômago para serem digeridos, com consequente aumento na produção de ácido clorídrico;
- Evite frutas cítricas;
- Evite beber café puro com o estômago vazio. Prefira-o misturado ao leite ou após as refeições;
- Mastigue bem todos os alimentos, pois isso facilitará a digestão;
- Evite alimentos condimentados e de difícil digestão, como o picles, pepino e pimentão;
- Evite refrigerantes e água com gás;
- Evite doces, pois o açúcar aumenta a acidez do estômago;
- Evite consumir alimentos e bebidas muito quentes, pois eles irritam o sistema digestivo.
- Não fume. Fumantes estão mais propensos a desenvolver úlceras;
- Cuidado com uso indiscriminado de aspirina e anti-inflamatórios. Eles podem ser causadores de úlceras.
- Procure controlar, na medida do possível, o nível de estresse a que está exposto.